Category Archives: Java

NetBeans no Ubuntu

Este post demonstra a instalação do NetBeans no Ubuntu.

OBS: Tive problemas com o OpenJDK Headless, então sugiro que utilize a instalação normal.

Caso o JDK não esteja instalado

$ sudo apt install openjdk-11-jdk

Baixar ou instalar o NetBeans. Neste exemplo, baixei e descompactei no diretório,

/opt/netbeans-12.3/

Para executar, digite o comando,

$ /hd1/opt/netbeans-12.3/netbeans/bin/netbeans

Implementação CRUD Java com MongoDB

Introdução

Este artigo demonstra a integração do MongoDB com CRUD em Java.

Pré-requisitos

Instalação do MongoDB – Veja artigo Instalando MongoDB

Projeto GitHub

Você pode baixar o projeto whs-test

O Projeto

Trata-se de um Projeto Maven com dependência com o mongo-java-driver e gson.

O Código

Método create

Conectando ao MongoDB


MongoClient mongoClient = new MongoClient( "localhost" , 27017 );

Acessando um Banco de Dados


MongoDatabase db = mongoClient.getDatabase("test");

Acessando uma Collection

Através desse acesso é possível efetuar as operações no Banco de Dados como consulta, inclusão, alteração e exclusão.

MongoCollection<Document> collection = database.getCollection("test");

Criando o objeto Document


Map<String, Object> map = g.fromJson(jsonContent, new TypeToken<Map<String, Object>>() {}.getType());

Document doc = new Document(map);

Inserindo o registro


collection.insertOne(doc);

Método update

Listando todos os registros

Para este exemplo, buscamos todos os registros e atualizamos o campo “updated”. Pode-se utilizar uma buscas específica de um determinado registo.

MongoCursor<Document> cursor = collection.find().iterator();

Atualizando os objetos Document

while (cursor.hasNext()) {
Document doc = cursor.next();
GsonBuilder gsonBuilder = new GsonBuilder();
Gson gson = gsonBuilder.create();
Map<String,Object> mapDoc = (Map)gson.fromJson(doc.toJson(), Map.class);
mapDoc.put("updated", new Date().toString());
Document docUp = new Document(mapDoc);
}

Atualizando os registros no Banco de Dados

No bloco while, invocamos o método updateOne (atualiza o primeiro registro a encontrar o critério).

collection.updateOne(doc, new Document("$set", new Document("updated", new Date())));

Método delete

Para o exemplo abaixo, buscamos o registro a ser excluído através de uma busca pelo campo “tableName” igual a “Customer”.

MongoClient mongoClient = new MongoClient( "localhost" , 27017 );
MongoDatabase db = mongoClient.getDatabase("test");
MongoCollection<Document> collection = db.getCollection("test");
collection.deleteOne(Filters.eq("tableName","Customer"));

Método list

No método list, buscamos todos os registros do banco “test” e escrevemos no console o respectivo JSON.

MongoClient mongoClient = new MongoClient( "localhost" , 27017 );
MongoDatabase db = mongoClient.getDatabase("test");
MongoCollection<Document> collection = db.getCollection("test");
MongoCursor<Document> cursor = collection.find().iterator();
try {
while (cursor.hasNext()) {
System.out.println(cursor.next().toJson());
}
} finally {
cursor.close();
}

Event Sourcing

Introdução

A idéia é armazenar os eventos gerados pelo domínio e que, mais tarde, será reconstruído o estado atual do objeto em questão.

Conceito

Salvando objetos

  1. Criar um evento para cada estado do objeto
    1. BankAccountCreated (id: 123 owner: John Doe)
    2. DepositPerformed (accountId: 123 amount: 20USD)
    3. OwnerChanged (accountId: 123 newOwnerId: 234)
    4. WithdrawalPerformed (accountId: 123 amount: 10USD)
  2. Deve-se preservar a ordem dos eventos

 

Framework

  1. Eventuate – Solução que provê um modelo de programação orientada a eventos.
    1. Fonte: http://eventuate.io/

Exemplos

  1. https://github.com/cer/event-sourcing-examples

 

 

Annotations do Spring

@Configuration

É uma annotation que indica que determinada classe possui métodos que expõe beans.

@Controller

Identifica classes que possuem métodos que processam requests numa aplicação web.

@Repository

Identifica classes que isolam o acesso aos dados da sua aplicação. Comumente associada a DAO’s.

@Service

Identifica classes que representam a ideia do Service do Domain Driven Design. Para ficar menos teórico pense em classes que representam algum fluxo de negócio da sua aplicação. Por exemplo, um fluxo de finalização de compra envolve atualizar manipular o carrinho, enviar email, processar pagamento etc. Este é o típico código que temos dificuldade de saber onde vamos colocar, em geral ele pode ficar num Service.

@Component

A annotation básica que indica que uma classe vai ser gerenciada pelo container do Spring. Todas as annotations descritas acima são, na verdade, derivadas de @Component. A ideia é justamente passar mais semântica.

@ComponentScan

Em geral você a usa em classes de configuração(@Configuration) indicando quais pacotes ou classes devem ser scaneadas pelo Spring para que essa configuração funcione.

@Bean

Anotação utilizada em cima dos métodos de uma classe, geralmente marcada com @Configuration, indicando que o Spring deve invocar aquele método e gerenciar o objeto retornado por ele. Quando digo gerenciar é que agora este objeto pode ser injetado em qualquer ponto da sua aplicação.

@Autowired

Anotação utilizada para marcar o ponto de injeção na sua classe. Você pode colocar ela sobre atributos ou sobre o seu construtor com argumentos.

@Scope

Annotation utilizada para marcar o tempo de vida de um objeto gerenciado pelo container. Pode ser utilizada em classes anotadas com @Component, ou alguma de suas derivações. Além disso também pode usada em métodos anotados com @Bean. Quando você não utiliza nenhuma, o escopo default do objeto é o de aplicação, o que significa que vai existir apenas uma instância dele durante a execução do programa. Você alterar isso, anotando o local e usando alguma das constantes que existem na classe ConfigurableBeanFactory ou WebApplicationContext.

@RequestMapping

Geralmente utilizada em cima dos métodos de uma classe anotada com @Controller. Serve para você colocar os endereços da sua aplicação que, quando acessados por algum cliente, deverão ser direcionados para o determinado método.

@ResponseBody

Utilizada em métodos anotados com @RequestMapping para indicar que o retorno do método deve ser automaticamente escrito na resposta para o cliente. Muito comum quando queremos retornar JSON ou XML em função de algum objeto da aplicação.

@Primary

Caso você tenha dois métodos anotados com @Bean e com ambos retornando o mesmo tipo de objeto, como o Spring vai saber qual dos dois injetar por default em algum ponto da sua aplicação? É para isso que serve a annotation @Primary. Indica qual é a opção padrão de injeção. Caso você não queira usar a padrão, pode recorrer a annotation @Qualifier.

@Profile

Indica em qual profile tal bean deve ser carregado. Muito comum quando você tem classes que só devem ser carregadas em ambiente de dev ou de produção. Essa eu utilizo bastante e acho uma ideia simples, mas super relevante dentro do Spring.

@SpringBootApplication

Para quem usa Spring Boot, essa é uma das primeiras que você. Ela engloba a @Component, @ComponentScan e mais uma chamada @EnableAutoConfiguration, que é utilizada pelo Spring Boot para tentar advinhar as configurações necessárias para rodar o seu projeto.

Bom, acho que é isso aí. Adoro escrever posts que foram solicitados diretamente pela galera que acompanha o meu trabalho, é uma motivação bem grande.

@EnableAsync

Essa aqui não é tão comum, mas muitas vezes você precisa ações no sistema em background(outra thread). Essa annotation deve ser colocada em alguma classe marcada com @Configuration, para que o Spring habilite o suporte a execução assíncrona.

@Async

Uma vez que seu projeto habilitou o uso de execução de métodos assíncronos com a @EnableAsync, você pode marcar qualquer método de um bean gerenciado do projeto com essa annotation. Quando tal método for invocado, o Spring vai garantir que a execução dele será em outra thread.

Domain Driven Design

Domain Driven Design, ou seja, Desenvolvimento Orientado a Domínio.

O objetivo é focar no domínio da solução, através de um contexto apresentado, determinar a solução de maneira que atenda:

  1. Alinhar o código com as regras de negócio – para atender, pode-se utilizar XP, aproximando a equipe de negócio a equipe de desenvolvimento
  2. Minimizar acoplamento – fazer com que as partes do sistema interaja entre si, evitando dependência entre os módulos
  3. Favorecer o reuso – módulos do sistema, podem ser reutilizados em outras funções
  4. Independência de tecnologia – focar na regra de negócio e código

O modelo de software típico de DDD consiste:

  1. Interface com Usuário – responsável por interagir com o usuário, capturando intenções e informações
  2. Aplicação – camada intermediária entre a camada 1 e 3, atuando como comunicação de dados
  3. Domínio – camada com as regras de negócio. Toda a inteligência do sistema está aqui.
  4. Infra-estrutura – camada responsável pelos recursos técnicos, geralmente são classes que se comunicam com Banco de Dados e mensagens

mapping-ddd-to-java-ee

Exemplos:

https://github.com/paoesco/cargotracker-ddd

https://github.com/citerus/dddsample-core

https://github.com/olivergierke/spring-restbucks

http://www.the-coder-life.com/2016/02/domain-driven-design-hands-on-example.html

https://github.com/simbo1905/root-objects

Links:

http://www.agileandart.com/2010/07/16/ddd-introducao-a-domain-driven-design/

 

KumuluzEE – Framework para microserviços

A utilização da arquitetura de microserviços vem se tornando padrão entre as empresas.

Com a busca de informações dessa nova forma de desenvolver os aplicativos, encontrei uma solução de framework para utilização de microserviços, o KumuluzEE.

Por ser uma solução compatível com JEE, torna-se uma grande opção, tanto para novos projetos quanto para aplicações existentes e que deseja-se transformá-las em microserviços.

Fonte:

https://ee.kumuluz.com/

Conheça o KumuluzEE – seu novo framework para Microservices

 

Maven – Tutorial

Introdução

O Maven é uma excelente ferramenta para gerenciar e implantar projetos Java. O objetivo desse post é apresentar de forma clara e fácil como utilizar o Maven.

Instalação

  1. Baixe o Maven de https://www.apache.org/.
  2. Descompacte onde deseja que fique a instalação.
  3. Em Variáveis de Ambiente, crie a variável MAVEN_HOME ou MVN_HOME
  4. Na variável Path, inclua no início do trecho %MAVEN_HOME%\bin;
  5. Abra um Prompt de Comando e digite mvn -version (deverá aparecer a versão instalada)
  6. Pronto! É só utilizar

Criação de um projeto Web

Através do Prompt de Comando, vá no diretório onde deseja criar o projeto e digite

mvn archetype:generate -DgroupId=br.com.emp -DartifactId=WebAppDemo -DarchetypeArtifactId=maven-archetype-webapp

 

Microservices

Introdução

Arquitetura de microservices consiste em dividir a aplicação em conjunto de serviços. É recomendável utilizar em aplicações robustas e/ou que necessitam evoluir rapidamente.

 

Links:

https://www.infoq.com/br/articles/microservices-intro

https://dzone.com/articles/building-microservices-with-java