Fluxo – CoE de Arquitetura

Prompt

Elabore o fluxo de trabalho, para o caso de um time de desenvolvimento de software apresentar a arquitetura de software de uma proposta de inovação, a ser aprovada no Comitê do Centro de Excelência de Arquitetura.
Quais etapas você sugere no workflow?

Abacus – GPT-5.1

Fluxo de trabalho sugerido para apresentar uma arquitetura de software ao Comitê do CoE de Arquitetura

Abaixo está um workflow genérico, que você pode adaptar à maturidade do seu time, governança já existente e tipo de inovação (produto, plataforma, integração, etc.).


1. Entendimento da demanda e do problema de negócio

Objetivo: garantir que a proposta de arquitetura responde a um problema claro e alinhado à estratégia da organização.

Passos:

  • Levantar contexto de negócio:
    • problema atual, oportunidades, riscos;
    • stakeholders principais (negócio, TI, segurança, dados, operações).
  • Definir objetivos e indicadores:
    • metas de negócio (ex: reduzir tempo de atendimento em X%);
    • metas técnicas (ex: aumentar disponibilidade para 99,9%).
  • Identificar restrições:
    • regulatórias/compliance;
    • tecnológicas (stack padrão, cloud provider, etc.);
    • de prazo e orçamento.

Entregáveis:

  • Documento resumido de contexto e objetivos (1–2 páginas).
  • Lista de stakeholders e restrições relevantes.

2. Definição de requisitos (funcionais e não funcionais)

Objetivo: detalhar o que a solução deve entregar e os critérios de qualidade esperados.

Passos:

  • Requisitos funcionais de alto nível:
    • casos de uso / user stories principais;
    • integrações necessárias com outros sistemas.
  • Requisitos não funcionais (NFRs):
    • desempenho (latência, throughput, volume estimado);
    • disponibilidade e continuidade (RTO/RPO, SLA);
    • segurança (autenticação, autorização, criptografia, LGPD/PII);
    • escalabilidade;
    • observabilidade (logs, métricas, tracing);
    • manutenibilidade e extensibilidade.

Entregáveis:

  • Lista priorizada de requisitos funcionais (alto nível).
  • Catálogo de NFRs com critérios mensuráveis.

3. Análise de contexto e alternativas arquiteturais

Objetivo: garantir que a solução proposta não é feita “no vácuo” e considera o ecossistema existente.

Passos:

  • Levantar o contexto de TI atual:
    • sistemas legados envolvidos;
    • serviços e plataformas corporativas disponíveis (APIs, ESB, brokers, IAM, etc.);
    • padrões e guidelines de arquitetura do CoE.
  • Levantar opções arquiteturais:
    • por exemplo: monolito modular vs microserviços vs serverless;
    • opções de integração (REST, eventos, mensageria, batch, etc.);
    • opções de dados (banco relacional, NoSQL, data lake, streaming).
  • Analisar trade-offs de cada alternativa (custo, complexidade, risco).

Entregáveis:

  • Mapa de contexto (C4 Level 1/2 ou equivalente).
  • Comparação de alternativas (tabela simples com prós/contras e recomendação).

4. Desenho da arquitetura alvo (visão macro)

Objetivo: definir a visão macro da solução para facilitar avaliação pelo Comitê.

Passos:

  • Criar diagramas de alto nível:
    • visão de contexto (sistema e atores externos);
    • visão de containers/serviços (C4 Level 2);
    • principais componentes e integrações.
  • Destacar:
    • fronteiras de domínio (DDD se aplicável);
    • sistemas internos x externos;
    • fluxos principais de negócio (end-to-end).

Entregáveis:

  • Diagrama de arquitetura lógica (alto nível).
  • Diagrama de integração com sistemas legados/parceiros.

5. Detalhamento técnico da solução

Objetivo: mostrar que a proposta é executável, sustentável e alinhada às boas práticas.

Passos:

  • Definir stack tecnológica:
    • linguagens, frameworks, bancos de dados, mensageria;
    • serviços de cloud (compute, storage, networking, API Gateway, etc.);
    • ferramentas de observabilidade e segurança.
  • Definir:
    • padrões de integração (sincrono/assíncrono, API-first, event-driven);
    • padrões de design (CQRS, Saga, Outbox, etc., se aplicável);
    • estratégia de dados (modelo conceitual, particionamento, caching).
  • Considerar:
    • escalabilidade (horizontal/vertical, auto-scaling, sharding);
    • resiliência (circuit breaker, retry, timeout, fallback).

Entregáveis:

  • Documento de decisões arquiteturais (ADR) resumido.
  • Diagramas de componentes importantes (C4 Level 3, apenas onde necessário).
  • Modelo de dados de alto nível (conceitual ou lógico simplificado).

6. Arquitetura de segurança e compliance

Objetivo: demonstrar que os riscos de segurança e conformidade estão tratados.

Passos:

  • Definir:
    • autenticação/autorização (SSO, OAuth2, OpenID Connect, RBAC, ABAC);
    • gestão de segredos (vault, KMS);
    • criptografia em repouso e em trânsito.
  • Mapear:
    • dados sensíveis (PII, PCI, saúde, etc.) e tratamento (mascaração, anonimização);
    • requisitos regulatórios (LGPD, PCI-DSS, SOX, etc., se aplicável).
  • Planejar:
    • auditoria e trilhas de auditoria;
    • monitoramento de incidentes de segurança.

Entregáveis:

  • Visão de arquitetura de segurança (diagrama + texto).
  • Lista de riscos de segurança e plano de mitigação.

7. Arquitetura de operação, implantação e observabilidade

Objetivo: garantir que a solução é operável e sustentada no dia a dia.

Passos:

  • Definir pipeline de CI/CD:
    • ferramentas, ambientes (dev/homologação/prod), gates de qualidade;
    • estratégia de deploy (blue/green, canary, rolling).
  • Definir observabilidade:
    • logs estruturados, métricas-chave, traces distribuídos;
    • dashboards e alertas essenciais.
  • Definir estratégia de:
    • backup e restore;
    • capacidade e crescimento;
    • gerenciamento de incidentes (SLA, on-call, runbooks).

Entregáveis:

  • Diagrama de pipeline de CI/CD (alto nível).
  • Plano de observabilidade e operação (1–2 páginas).

8. Avaliação de riscos, custos e roadmap de evolução

Objetivo: dar visibilidade ao Comitê sobre riscos, viabilidade e plano de entrega.

Passos:

  • Identificar riscos:
    • técnicos (novas tecnologias, integrações complexas, dependência de terceiros);
    • de negócio (mudança de escopo, adoção pelos usuários).
  • Classificar riscos (probabilidade x impacto) e definir mitigação.
  • Estimar custos:
    • infra/cloud;
    • licenças de software;
    • esforço de desenvolvimento e operação.
  • Definir roadmap:
    • MVP;
    • releases principais;
    • plano de evolução/modernização gradual (se substituir legados).

Entregáveis:

  • Matriz de riscos e mitigação.
  • Estimativa de custo (simplificada, por categoria).
  • Roadmap de alto nível (timeline).

9. Revisão interna antes do Comitê

Objetivo: garantir que o material está consistente antes de ir ao CoE.

Passos:

  • Revisão por:
    • arquiteto(s) de referência;
    • líder técnico;
    • representante de segurança e operações (se possível).
  • Checagem de conformidade com:
    • padrões do CoE;
    • guidelines de arquitetura corporativa;
    • catálogos de serviços e tecnologias aprovadas.
  • Ajustes finais em diagramas, textos e argumentos.

Entregáveis:

  • Versão candidata da documentação de arquitetura.
  • Lista de pontos que requerem decisão do Comitê (questões em aberto).

10. Apresentação ao Comitê do CoE de Arquitetura

Objetivo: obter aprovação (ou condicionais) com clareza e foco.

Passos:

  • Preparar apresentação (slide deck) focada em:
    • problema de negócio e objetivos;
    • visão de arquitetura alvo;
    • principais decisões e trade-offs (ADRs);
    • riscos e mitigação;
    • impacto em ecossistema existente (integrações, dados, segurança).
  • Conduzir a apresentação:
    • em 15–30 minutos de exposição;
    • reservar tempo para perguntas e objeções.
  • Registrar:
    • recomendações, condicionantes e decisões do Comitê;
    • ações de follow-up.

Entregáveis:

  • Slide deck da apresentação.
  • Ata ou registro das decisões do Comitê.

11. Pós-Comitê: ajustes e versionamento da arquitetura

Objetivo: incorporar feedback e garantir rastreabilidade.

Passos:

  • Incorporar ajustes solicitados:
    • atualizar diagramas, ADRs, modelos de dados, etc.;
    • registrar justificativas para mudanças.
  • Versionar artefatos:
    • repositório de arquitetura (Git, wiki, ferramenta corporativa);
    • marcar versão “Aprovada pelo CoE” com data e escopo.
  • Comunicar:
    • enviar resumo das decisões para time de desenvolvimento, operações e negócio.

Entregáveis:

  • Versão final da arquitetura aprovada.
  • Registro de versão e histórico de alterações.

Resumo das etapas do workflow

  1. Entendimento da demanda e do problema de negócio
  2. Definição de requisitos (funcionais e não funcionais)
  3. Análise de contexto e alternativas arquiteturais
  4. Desenho da arquitetura alvo (visão macro)
  5. Detalhamento técnico da solução
  6. Arquitetura de segurança e compliance
  7. Arquitetura de operação, implantação e observabilidade
  8. Avaliação de riscos, custos e roadmap de evolução
  9. Revisão interna antes do Comitê
  10. Apresentação ao Comitê do CoE de Arquitetura
  11. Pós-Comitê: ajustes, versionamento e comunicação

Se quiser, posso transformar esse fluxo em um checklist bem objetivo (por papel: arquiteto, PO, líder técnico) ou em um template de documento para submissão ao Comitê.