Estratégia de tecnologia do negócio: os arquitetos precisam ter um entendimento básico do negócio; do contrário não conseguirão dar suporte aos objetivos da organização ou aos objetivos dos clientes. Esses conhecimentos compreendem assuntos financeiros, estratégias de inovação de TI e técnicas de validação, assim como conceitos da indústria, tendências, padrões e compliance (aderência a padrões, regulamentos etc.).
Ambiente de TI: os arquitetos devem ter a “capacidade de verificar a solução e a maturidade organizacional em aspectos funcionais e de procedimentos da empresa”. O ambiente de TI envolve a implementação de elementos relacionados ao processo de desenvolvimento, o gerenciamento de projetos, a utilização de plataformas e frameworks, as mudanças e ativos gerenciais, a governança, além dos testes e controle de qualidade. Por exemplo, arquitetos devem estar alinhados com as tendências de mercado, entender os benefícios e limitações de uma determinada tecnologia, e também conhecer metodologias e tecnologias usadas em um determinado ambiente.
Atributos de qualidade: o atributos de qualidade são mapeados pelo IASA em quatro categorias – qualidades que definem aspectos de usabilidade, aspectos de desenvolvimento como mudanças de requisitos, questões operacionais como performance, além de requisitos de segurança. Tais qualidades são tipicamente requisitos transversais, levando a escolhas importantes, baseadas em limitações de tempo, custo, requisitos e recursos. Wilt enfatiza que os atributos de qualidade devem ser medidos e monitorados constantemente. Devem também ser viáveis: um cliente pode estar interessado em “cinco noves” de disponibilidade, mas pode não querer pagar por tal nível.
Projeto: a capacidade de criar um bom projeto arquitetural é a “principal ferramenta de um arquiteto, ao entregar uma estratégia e um produto para o negócio”. Como Wilt enfatiza, o design não se trata apenas da criação de uma arquitetura; inclui a revisão de todo o projeto. Não é só questão de “belos diagramas”, mas sim de “justificações, razões e ponderações”, quando for necessário tomar decisões. Habilidades necessárias nessa área incluem conhecimentos em técnicas e metodologias de design. E, é claro, arquitetos devem conhecer ferramentas e artefatos de design, como patterns, estilos e views. Para fazer as escolhas corretas sobre o design de um projeto, os arquitetos devem sempre alinhar suas decisões aos requisitos do negócio.
Dinâmica interpessoal: a dinâmcia entre pessoas inclui gerenciar e influenciar pessoas em um contexto de um projeto ou ambiente de TI. Wilt explica que há diversas habilidades necessárias nesse contexto. É necessário lidar com a cultura e com a relação com os clientes, além de lidar com os membros da equipe em um projeto. E embora a maioria dos arquitetos não detenha responsabilidades gerenciais, é necessário que possuam habilidades de liderança e gestão. Além disso, habilidades de negociação e colaboração são requisitos essenciais, assim como escrever e bem e ser capaz de realizar apresentações eficazes.