Author Archives: Luis Fernando Chaim

Modelo de Negócio

Modelo de negócio é como se define a dinâmica de como uma empresa se organiza internamente e junto a atores externos para gerar valor a seus clientes e ser reconhecida financeiramente por estes. É tão antigo quanto o primeiro empreendimento de negócio. O Business model canvas de Osterwalder e Pigneur é uma forma de aplicar técnicas de Design Thinking para focalizar no entendimento das necessidades dos clientes (atuais ou futuros) e estruturar os principais elementos que geram valor e são reconhecidos como tal por estes clientes, o que se denomina Proposta de Valor: quais necessidades dos clientes atendemos? Quais dos seus problemas resolvemos com nossos produtos e serviços? Como toda ferramenta de design thinking, seu ciclo de desenvolvimento envolve as etapas de Inspiração, Ideação e Implementação, de forma interativa e incremental, para reduzir os riscos de desenvolvimento de novas configuração de negócio ou de proposta de valor  através de desenvolvimento de conhecimento sistemático sobre as necessidades do cliente e sua incorporação em protótipos cada vez mais aderentes a estas necessidades. É uma abordagem baseada em solução de problemas para endereçar as necessidades dos clientes.

Compreende definir quais os segmentos de clientes desejamos atender, qual a proposta de valor para cada um destes segmentos, como a empresa se relaciona com os mesmos, como os recursos internos e de parceiros e atividades estão organizadas para construir e entregar esta proposta de valor, e a dinâmica de custo e receita que o sustenta. Pressupõe entender as necessidades do cliente antes de propor soluções. Também é um processo de inovação sistematizado que busca otimizar uma solução antes de dar passos maiores como investir em uma nova solução ou processo.

Algumas atitudes que contribuem para a aplicação do Design Thinking:

Empatia: Reconhecer que há múltiplas perspectivas de como ver o mundo (por exemplo, os diferentes usuários de um produto ou serviço e como e para que o utilizam, os funcionários que o executam ou o vendem e como isto é realizado) pode ser uma fonte de inspiração para a inovação, para imaginar necessidades latentes ou necessidades atuais não atendidas.

Otimismo: Acreditar que sempre é possível fazer algo de uma forma melhor do que se faz hoje.  E não temer experimentar novos caminhos na busca desta melhor solução.

Multidisciplinaridade: Trabalhar de forma colaborativa para incorporar as diferentes visões de mundo e competências de pessoas que estão participando do processo, pois em um mundo complexo é muito difícil que um único design thinker seja capaz de construir só uma solução inovadora, e é muito difícil incorporar a visão do outro diretamente, por conta dos diferentes valores, crenças, experiências individuais envolvidas. Esta é uma das razões de porque o processo de inovação é potencializado pelo emprego do canvas e design thinking: visões relevantes de atores externos ao processo decisório e que muitas vezes passam desapercebidas pelos gestores tem a oportunidade de ser incorporadas (funcionários de diferentes funções e hierarquias, clientes, funcionários e outros stakeholders).

Outra aplicação muito importante do modelo de negócio canvas é a de comunicação. Parte do desafio de implantação de uma boa estratégia é a comunicação da mesma através dos atores da empresa, como gestores e funcionários, seus parceiros de negócio e demais envolvidos. O canvas, sendo um modelo simples e visual potencializa a capacidade de comunicar como a empresa está estrtuurada para gerar valor a seus clientes, e ser remunerada por eles.  

Business Model Canvas foi inicialmente proposto por Alexander Osterwalder[2] baseado no seu trabalho anterior sobre Business Model Ontology.

“Um Modelo de Negócios descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor por parte de uma organização.”, Osterwalder.

BSC

O BSC é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton, em 199, que  permite a realização de uma gestão baseada em indicadores, em que o gestor consegue visualizar possíveis oportunidades e gaps internos. Essa ferramenta mapeia os processos de acordo com os objetivos da empresa e divide as metas sob quatro perspectivas: operacional e processos internos, financeira, clientes e, aprendizado e crescimento. É, sem dúvida, uma ferramenta de gestão  da empresa que auxilia no  planejamento e controle, com maior assertividade de suas metas estratégicas, com o objetivo de medir a evolução da organização por meio de indicadores

Uma das vantagens do BSC é que ele prioriza os projetos e os investimentos sempre com base no orçamento estratégico, evitando rupturas de caixa. Além disso, permite melhor alinhamento entre  as equipes, pois todos ficam por dentro do que está acontecendo na empresa e definição e atingimentento das metas propostas.

Cinco pilares IASA

Estratégia de tecnologia do negócio: os arquitetos precisam ter um entendimento básico do negócio; do contrário não conseguirão dar suporte aos objetivos da organização ou aos objetivos dos clientes. Esses conhecimentos compreendem assuntos financeiros, estratégias de inovação de TI e técnicas de validação, assim como conceitos da indústria, tendências, padrões e compliance (aderência a padrões, regulamentos etc.).

Ambiente de TI: os arquitetos devem ter a “capacidade de verificar a solução e a maturidade organizacional em aspectos funcionais e de procedimentos da empresa”. O ambiente de TI envolve a implementação de elementos relacionados ao processo de desenvolvimento, o gerenciamento de projetos, a utilização de plataformas e frameworks, as mudanças e ativos gerenciais, a governança, além dos testes e controle de qualidade. Por exemplo, arquitetos devem estar alinhados com as tendências de mercado, entender os benefícios e limitações de uma determinada tecnologia, e também conhecer metodologias e tecnologias usadas em um determinado ambiente.

Atributos de qualidade: o atributos de qualidade são mapeados pelo IASA em quatro categorias – qualidades que definem aspectos de usabilidade, aspectos de desenvolvimento como mudanças de requisitos, questões operacionais como performance, além de requisitos de segurança. Tais qualidades são tipicamente requisitos transversais, levando a escolhas importantes, baseadas em limitações de tempo, custo, requisitos e recursos. Wilt enfatiza que os atributos de qualidade devem ser medidos e monitorados constantemente. Devem também ser viáveis: um cliente pode estar interessado em “cinco noves” de disponibilidade, mas pode não querer pagar por tal nível.

Projeto: a capacidade de criar um bom projeto arquitetural é a “principal ferramenta de um arquiteto, ao entregar uma estratégia e um produto para o negócio”. Como Wilt enfatiza, o design não se trata apenas da criação de uma arquitetura; inclui a revisão de todo o projeto. Não é só questão de “belos diagramas”, mas sim de “justificações, razões e ponderações”, quando for necessário tomar decisões. Habilidades necessárias nessa área incluem conhecimentos em técnicas e metodologias de design. E, é claro, arquitetos devem conhecer ferramentas e artefatos de design, como patterns, estilos e views. Para fazer as escolhas corretas sobre o design de um projeto, os arquitetos devem sempre alinhar suas decisões aos requisitos do negócio.

Dinâmica interpessoal: a dinâmcia entre pessoas inclui gerenciar e influenciar pessoas em um contexto de um projeto ou ambiente de TI. Wilt explica que há diversas habilidades necessárias nesse contexto. É necessário lidar com a cultura e com a relação com os clientes, além de lidar com os membros da equipe em um projeto. E embora a maioria dos arquitetos não detenha responsabilidades gerenciais, é necessário que possuam habilidades de liderança e gestão. Além disso, habilidades de negociação e colaboração são requisitos essenciais, assim como escrever e bem e ser capaz de realizar apresentações eficazes.

Automation Anywhere – Recorders

Smart Recorder

  • Use Smart Recorder:
    • To record tasks in Internet Explorer 8 and above only.
    • To navigate across controls, it is recommended that you use ‘Click’ action instead of ‘TAB’.

Screen Recorder

Use Screen Recorder to run the automated process (the recorded task) on the same computer on which it was recorded. This ensures that the screen display coordinates are the same as they were when the task was recorded.

Web Recorder

  • Use the Web Recorder when you want to automate the following processes (tasks):
    • Opening web pages
    • Logging into a website
    • Navigating through search
    • Entering data into forms and submitting them
    • Extracting data and updating database records
    • Using a Web-based ERP (Enterprise Resource Planning) system
    • Extracting web data to a local file
    • Testing an online application

Engenharia F1

The Ensign N179, was baptised 'the grater' in 1979 after it was designed with it radiators on the nose.

Este é o Ensign N179, motor Ford Cosworth V8, projetado por Dave Baldwin e pilotado por Derek Daly, no GP da África do Sul de 1979.
Visando deixar os sides-pods livres para trabalhar melhor a aerodinâmica, Baldwin instalou os radiadores na frente do carro e o resultado foi:
1-O Carro ficou horrível, com uma aparência de ralador de queijo ou escada;
2-A aerodinâmica continuou péssima e o carro teve que ser redesenhando durante a temporada de 1979;
3-O carro apresentava superaquecimento e fritava as pernas e pés dos pilotos.
Além de feio, nada funcional.

Salesforce Integração

Este post apresenta estratégias de integração entre sistemas legados e fornecedores.

Object x Remote Process Invocation

Acompanhando soluções de Salesforce, integrando com sistemas externos, um ponto que me questionam é sobre utilizar o Salesforce como interface de sistemas legados, utilizando integração por APIs.

Remote Process Invocation

O Remote Process Invocation define que os dados não sejam armazenados no Salesforce, sendo integrado através de APIs

Veja mais sobre esse assunto aqui.

Remote Process Invocation - State Tracking Using Lightning
VantagensDesvantagens
Armazenamento em tempo real no Remote System.
Tratamento de Segurança da Informação centralizada no Remote System.
Caso o Remote System esteja offline, o Salesforce também ficará.
Não utilizar Object, toda facilidade de gestão e permissão, que o Salesforce fornece, deve ser implementada no Remote System.

NetBeans no Ubuntu

Este post demonstra a instalação do NetBeans no Ubuntu.

OBS: Tive problemas com o OpenJDK Headless, então sugiro que utilize a instalação normal.

Caso o JDK não esteja instalado

$ sudo apt install openjdk-11-jdk

Baixar ou instalar o NetBeans. Neste exemplo, baixei e descompactei no diretório,

/opt/netbeans-12.3/

Para executar, digite o comando,

$ /hd1/opt/netbeans-12.3/netbeans/bin/netbeans